A CPI da Pandemia no Senado Federal, vai ouvir nesta terça-feira (10) o presidente do Instituto Força Brasil, coronel da reserva Helcio Bruno. O militar estará amparado por um habeas corpus, concedido pela ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal (STF), onde dá a ele direito de ficar em silêncio e não produzir provas contra si mesmo.
O requerimento para ouvir o militar foi apresentado pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). No pedido, ele argumenta que, em depoimentos à comissão, representantes da Davati Medical Supply no Brasil relataram que o presidente do Instituto Força Brasil intermediou um encontro entre a empresa e o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Elcio Franco.
A Davati virou alvo de investigação da CPI após suspeita de envolvimento em um esquema de compra e venda de vacinas da AstraZeneca com o valor superfaturado. No contrato bilionário com o ministério da Saúde, previa a compra de 400 milhões de doses de vacina.
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